Por Tribuna
Nas peças publicitárias, o Aldeia das Águas se orgulhava em ser o maior parque aquático da América Latina. Com mais de 20 mil associados, no entanto, o local já demitiu 200 funcionários nas últimas semanas – o que corresponde a cerca de 90% dos colaboradores.
E corre o risco de fechar, se afogando na crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus.
Os poucos funcionários que restaram, segundo fontes ouvidas pelo TRIBUNA, são do setor administrativo e de hotelaria. Mas, também não estão com os empregos garantidos para as próximas semanas.
Estudo, realizado pelo Valor Econômico, mostra que o setor de cultura, lazer e turismo são os mais afetados pela crise do Covid-19. Primeiro: geram aglomerações; segundo: não são serviços essenciais. A recuperação será a mais lenta pós-pandemia, aponta o estudo.
No site, a empresa diz que está seguindo as orientações das autoridades políticas e de saúde, permanecendo sem atividades.
O parque pede que os associados, Day Use ou visitantes entrem em contato para remarcar a visita. Tudo indica, porém, que não volte as atividades.
Não há informações sobre o índice de inadimplência dos associados do local, que fica às margens da BR-393, na cidade de Barra do Piraí.
Entretanto, o parque aquático já estava enfrentando uma crise econômica e crítica dos associados antes do Covid-19. Motivo: muitas excursões, o que ocasionava super lotação.
A situação do local piorou ainda mais após a morte do diretor executivo do parque, Fernando Moromizato Carrer, de ataque cardíaco aos 41 anos em outubro do ano passado.
A equipe de reportagem tentou entrar em contato com o parque. Porém, todo o setor de comunicação foi demitida. No comunicado no site, a nota da empresa finaliza:
“Vamos vencer junto essa fase turbulenta. Até breve!”. Tomara.