Cidades

Policial civil baleado em megaoperação morre após mais de 20 dias internado




O policial civil Rodrigo Vasconcellos Nascimento, lotado na 39ª DP (Pavuna), morreu na noite desta sexta-feira (21) no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, na Zona Sul. O agente ficou ferido durante a megaoperação nos complexos da Penha e Alemão, que deixou outros quatro policiais e 117 suspeitos mortos.

Rodrigo foi baleado no alto da Serra da Misericórdia no dia 28 de outubro. Ele chegou a receber doações de sangue durante o período em que ficou internado.

Em nota, a Polícia Civil lamentou o caso e se solidarizou com amigos e familiares. “Mais uma vez, sentimos a dor de perder um dos nossos em decorrência da violência praticada por terroristas que afrontam o Estado e colocam a população em risco. Rodrigo honrou a nossa instituição. Sua coragem e comprometimento permanecem como exemplo. É por ele – e por todos que tombaram em serviço – que não iremos recuar. Sua ausência jamais será esquecida”, afirmou em comunicado.

Nas redes sociais, o governador Cláudio Castrou informou que recebeu com tristeza a notícia da morte do policial.

“Rodrigo, que era lotado na Delegacia da Pavuna, honrou a Polícia Civil e o nosso estado com sua coragem, dedicação e compromisso inabalável com a missão de proteger a população fluminense. Seu nome ficará marcado na nossa história como exemplo de bravura e amor ao dever. Minha solidariedade e meus sentimentos aos familiares, amigos e colegas de farda desse herói”, disse.

Além do agente, também morreram em confronto os sargentos do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) Cleiton Serafim Gonçalves, 42 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, 39; e os policiais civis Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51, conhecido como Máskara, e Rodrigo Velloso Cabral, de 34.

Já entre os feridos está o delegado assistente da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) Bernardo Leal Anne Dias, que precisou amputar uma das pernas. Ele permanece internado no Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, na Zona Sudoeste.
A megaoperação é considerada a mais letal da história do Brasil. Dos 117 suspeitos mortos, 40 vieram de outros estados, como Espírito Santo, Goiás, Bahia, Amazonas e Pará

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