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Tortura de bebê: Conselho Tutelar enviará relatório à Justiça



Ainda nesta semana, o Conselho Tutelar enviará à Justiça da Infância e Adolescência e ao Ministério Público um relatório informando os detalhes do caso da possível tortura que um bebê de dois meses sofreu nesta terça-feira (23). A própria mãe, de 14 anos, e do padrasto de 22 anos, são suspeitos e foram presos pela Polícia Civil.

As informações foram passadas pelo conselheiro Tutelar Claudinei Evangelista, que fez o primeiro atendimento à criança. O bebê permanece internado no Hospital da Unimed de Volta Redonda em estado grave e respira com ajuda de aparelhos. Mas o estado dela está estável. Segundo fontes da unidade hospital, o bebê pode ter sequelas. A criança está sendo acompanhada pela avó e uma tia materna.

A criança, que é do sexo feminino, sofreu traumatismo craniano causado possivelmente por tortura. A princípio, o bebê seria transferido para Hospital NeoNatal de Barra Mansa. Porém, por conta da gravidade, o bebê foi levado para a unidade particular.

Segundo o Conselho Tutelar, a mãe da criança vem sendo acompanhada pelo órgão desde a gravidez.

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1 Comentários

    • Aranha Albuquerque 13:21

      Isso é classicamente um caso de não aceitação da criança. Uma gravidez indesejada e uma responsabilidade acima das normais para uma mãe de 14 anos. Se houvessem leis adequadas e acompanhamento psicológico, social e médico, poderia-se criar clínicas especializadas em interrupção da gestação. Tal tortura se deu devido ao nascimento. A mãe não desejava ter essa criança. A sociedade precisa amadurecer.

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