Cidades

Homem é preso em Piraí por estuprar enteada e obrigá-la a usar drogas




Policiais civis da 94ª Delegacia de Piraí prenderam na manhã de hoje (14/10) um homem de 34 anos, natural do Paraná, acusado de estuprar a enteada de 14 anos e forçá-la a usar cocaína em março deste ano. O suspeito, que usava tornozeleira eletrônica, foi detido em sua residência, no bairro Cacaria, em Piraí, após mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça.

— A investigação revelou que, no dia do crime, a mãe da adolescente não estava em casa. Aproveitando-se da ausência, o padrasto obrigou a jovem a consumir cocaína e, em seguida, cometeu o estupro. A menina, abalada e com vergonha, pediu para morar com o pai biológico, mas, inicialmente, não revelou o ocorrido por medo e por ter sido ameaçada — destacou o delegado Antonio Furtado, titular da 94ª DP.

Já morando com o pai, a adolescente sentiu segurança em ir a delegacia de Piraí para denunciar a violência sofrida. Com o depoimento da adolescente e o exame pericial que confirmou as agressões, a Polícia Civil iniciou a investigação e as informações foram cruzadas com o histórico criminal do padrasto, que já tinha anotações por tráfico e estupro no Paraná.

— Esse homem chegou a dizer que faria uma maldade caso ela contasse. Mesmo assim, diante da confiança no nosso trabalho, ela veio até a delegacia acompanhada do pai e fez o registro. A prisão tem um significado profundo para a vítima e representa um divisor de águas. Finalmente, essa jovem vai poder viver em paz, sem o medo diário de conviver com o agressor. Eu a parabenizo pela coragem de romper o silêncio e denunciar o padastro — destacou o delegado Antonio Furtado.

O padastro foi indiciado por estupro, constrangimento ilegal, por forçar a adolescente a consumir drogas, e tráfico. As penas somadas podem ultrapassar 25 anos de prisão.

— Com base nas provas reunidas e a prisão preventiva deferida pela Justiça de Piraí, cumprimos esse mandado com absoluto sucesso. Nosso papel é garantir que vítimas de violência saibam que não estão sozinhas e que a Justiça será feita — concluiu o delegado Antonio Furtado.


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