O policial civil Rodrigo Vasconcellos Nascimento, lotado na 39ª DP (Pavuna), morreu na noite desta sexta-feira (21) no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, na Zona Sul. O agente ficou ferido durante a megaoperação nos complexos da Penha e Alemão, que deixou outros quatro policiais e 117 suspeitos mortos.
Rodrigo foi baleado no alto da Serra da Misericórdia no dia 28 de outubro. Ele chegou a receber doações de sangue durante o período em que ficou internado.
Em nota, a Polícia Civil lamentou o caso e se solidarizou com amigos e familiares. “Mais uma vez, sentimos a dor de perder um dos nossos em decorrência da violência praticada por terroristas que afrontam o Estado e colocam a população em risco. Rodrigo honrou a nossa instituição. Sua coragem e comprometimento permanecem como exemplo. É por ele – e por todos que tombaram em serviço – que não iremos recuar. Sua ausência jamais será esquecida”, afirmou em comunicado.
Nas redes sociais, o governador Cláudio Castrou informou que recebeu com tristeza a notícia da morte do policial.
“Rodrigo, que era lotado na Delegacia da Pavuna, honrou a Polícia Civil e o nosso estado com sua coragem, dedicação e compromisso inabalável com a missão de proteger a população fluminense. Seu nome ficará marcado na nossa história como exemplo de bravura e amor ao dever. Minha solidariedade e meus sentimentos aos familiares, amigos e colegas de farda desse herói”, disse.
Já entre os feridos está o delegado assistente da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) Bernardo Leal Anne Dias, que precisou amputar uma das pernas. Ele permanece internado no Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, na Zona Sudoeste.
