Por Tribuna

A Polícia Civil e o Ministério Público fizeram na tarde desta quarta-feira (11) a reconstituição do assassinato do cabo Leonardo Pinho da Silva, morto no último dia 22 de janeiro em Volta Redonda.

— É para confirmar os fatos e não ter dúvidas no processo. Sempre faço quando há um caso mais importante com esse — disse o delegado titular de Volta Redonda, Wellington Vieira.

A Rua 15, no bairro Padre Josimo, onde o crime aconteceu, foi cercada durante o trabalho dos peritos que começou as 16 horas. Dezenas curiosos acompanharam o trabalho.

A reconstituição teve a participação do Leonardo Freitas da Silva, conhecido como Jiló, que foi preso em Barra Mansa dois dias após o crime. Ele estava na moto com  Marcos Camilo, que seria chefe do tráfico no bairro, que também morreu na troca de tiros com os policiais. O PM que sobreviveu contou aos peritos e aos Ministério Público os detalhes do crime.

O cabo e mais um policial estavam num patrulhamento quando se depararam com a moto com os dois suspeitos. A dupla reagiu e houve um tiroteio. Leonardo foi baleado com um tiro na cabeça.

Jiló foi transferido para esperar pelo julgamento em uma penitenciária no Rio de Janeiro, mas foi deslocado para Volta Redonda nesta tarde para participar da reconstituição.

O objetivo foi ajudar a polícia a entender a ordem cronológica dos acontecimentos e tentar identificar possíveis versões contraditórias da história. A cena foi remontada a partir das provas reunidas durante o processo de investigação. Pelas investigações, foram disparados 13 tiros.

— O primeiro que deu o tiro foi o carona da moto (Marco Camilo). Em seguida, peguei o rádio e pedi prioridade pelo rádio — relatou o policial sobrevivente.

Em conversa com os peritos, Jiló disse que estava na casa da mãe dele e que foi abordado pela Marcos Camilo que pediu carona. “Só conhecia de vista”, disse o suspeito aos peritos. Jiló levou os peritos ao local onde encontrou o comparsa.

No momento desta publicação, a reconstituição ainda estava sendo realizada.