Destaque 1 Volta Redonda

200 trabalhadores da CSN teriam sido demitidos



Por Tribuna

Cerca de 200 trabalhadores da CSN já teriam sido demitidos por conta da crise do Covid-19. A direção da empresa iniciou a redução de custos com demissões.

As dispensas, segundo apurado pela Folha do Aço, concentraram-se, neste primeiro momento, no setor administrativo da Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda. O número de trabalhadores demitidos não é revelado pela CSN.

Fora isso, foi prorrogado o período de férias de um grupo de trabalhadores. Por ora, não há data prevista para o retorno. De acordo com relatos, a CSN ainda não depositou os valores da gratificação de férias, conforme prevê o acordo coletivo 2019-2020.

FGTS

A crise do novo coronavírus também já interfere no pagamento de benefícios legais dos trabalhadores. A CSN comunicou na tarde de quinta-feira (dia 30) que está suspendendo o recolhimento do FGTS com vencimentos em abril, maio e junho de 2020.

As empresas do grupo CSN aderiram a essa alternativa criada pela Medida Provisória 927, de março deste ano. Os referidos recolhimentos não realizados serão depositados em até seis parcelas mensais, a partir de julho deste ano.

O boletim corporativo Chama de quinta-feira explica que os trabalhadores que, por ventura, forem demitidos antes que sejam depositadas as seis parcelas referentes ao FGTS dos meses de março, abril e maio terão os respectivos valores quitados integralmente quando do pagamento das verbas rescisórias.

O comunicado da CSN cita trechos da Medida Provisória editada pelo governo federal, “considerando o estado de calamidade pública estabelecido pelo Decreto Legislativo n° 6 de março de 2020” e as normas “que visam aliviar o fluxo de caixa das empresas, a fim de que estas tenham condições financeiras de vencerem este período caos financeiro e econômico que assola o País e o mundo, minimizando-se, assim, os inevitáveis fechamentos de postos de trabalho”.


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