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Entenda como a dexametasona age para reduzir mortes por Covid



Nova esperança para ajudar a tratar pacientes graves de coronavírus, a dexametasona é um corticoide de baixo custo que foi usado em um ensaio clínico com 6 mil pessoas que necessitavam de ventilação pulmonar. Conduzido pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, o estudo apontou que o remédio salvou a vida de um terço dos pacientes.

A dexametasona é um glicocorticoide potente, utilizado para tratamento de diversas doenças alérgicas e anti-inflamatórias tópicas e sistêmicas, segundo a presidente do Conselho Regional de Farmácia do RS, Silvana Furquim.

Ela lista o uso do produto também em situações específicas, como “náusea e vômito induzidos por quimioterapia antineoplásica, diagnóstico da síndrome de Cushing, adjuvante do tratamento de meningite tuberculosa, triquinose com envolvimento neurológico e/ou miocárdico, micose fungoide, púrpura trombocitopênica idiopática.

E ainda: hipercalcemia devido a câncer, neutropenia induzida por fármacos, exacerbação de esclerose múltipla, doenças respiratórias graves, doenças hematopoieticas autoimunes, insuficiência andrenocortical primária ou secundária e hiperplasia suprarrenal congênita”.

Silvana observa que o estudo noticiado pela Universidade de Oxford, sobre o benefício da dexametasona em pacientes com covid-19, ainda não foi publicado, e o benefício ocorreu apenas em pacientes hospitalizados e que necessitaram suporte com oxigênio, com ou sem ventilação mecânica.

A esses pacientes, foi administrado dexametasona 6 mg uma vez ao dia, durante 10 dias. A presidente salienta que não houve benefício em pacientes hospitalizados não graves.


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