A CDL de Volta Redonda informa que aderiu ao movimento do comércio que se inicia nesta segunda-feira, 06/07, em protesto ao fechamento das lojas por mais sete dias.
A semana vai começar em luto “por vidas, empregos e empresas perdidas”, numa mobilização com faixas e cartazes contra a decisão do Governo Municipal em manter um acordo fraco de flexibilização para abertura do comércio.
As pequenas e microempresas, que representam 80% da economia do município, têm sido as mais sacrificadas durante esse período, com esse abre e fecha.
Mais de 3.500 trabalhadores já precisaram ser demitidos e a estimativa é de que mais de 200 estabelecimentos já tenham fechado definitivamente na cidade.
Além disso, durante a semana que o comércio ficou fechado, sem que nenhum eixo acordado com o MInistério Público tenha sido ultrapassado, os números subiram mais do que no período do comércio aberto.
A CDL lembra ainda que o governo municipal fechou o comércio na semana de pagamento causando prejuízos incalculáveis para os lojistas, mesmo sem saber se haveria lotação ou não da rede de saúde.
Por isso, neste momento em que a economia de Volta Redonda caminha para uma das fases mais delicadas dessa pandemia, a CDL não poderia deixar de apoiar as empresas tão afetadas por medidas que não foram discutidas com as entidades representativas da cidade para que se chegassem a propostas que causassem menos impactos tanto na saúde quanto na economia do município.
A CDL reforça ainda que nunca se omitiu em manter o diálogo com o Poder Público e que quando foi chamada para contribuir se mostrou presente, como na montagem do Hospital de Campanha, doando mais de R$ 40 mil e ajudando a arrecadar mais R$ 16 mil, para a compra de material. Lembrou ainda que não participou das decisões tomadas para a flexibilização por não ter sido convidada assim como as demais entidades.
Reforçou também que nesta semana não será uma manifestação com pessoas nas ruas, apenas com faixas e cartazes afixados nas lojas, evitando aglomerações.