O lucro da quadrilha de policiais militares, que era formado por soldados, cabos e sargentos, chegava a R$ 200 mil por semana em Volta Redonda
Vinte e cinco agentes do 28ª Batalhão da Polícia Militar foram presos suspeitos de receber propina para não combater o tráfico de drogas. Sete continuam foragidos. Outras 56 pessoas envolvidas com a quadrilha também foram detidas.
As prisões aconteceram em Volta Redonda, Resende e Itatiaia nesta terça-feira (16).
Escutas telefônicas feitas durante a investigação mostraram as negociações que os PMs faziam para soltar presos e liberar material apreendido.
Em uma das ligações, um agente se mostrou insatisfeito com o valor do suborno. Ele disse que teria que ser “mal e se impor, porque chega a ser humilhante receber cem reais”. As propinas variavam de R$ 500 a R$ 10 mil.
Eles vão responder por associação criminosa armada, corrupção, tráfico de drogas e roubo.
Também foram apreendidas munição, cocaína e bolívares, a moeda oficial da Venezuela, no valor de R$ 30 mil. O dinheiro estava na casa da mulher de um traficante.