Samantha Lima Rodrigues, de 25 anos, não consegue dormir direito mais. O filho dela, de apenas um ano, está internado no Hospital Regional Zilda Arns, em Volta Redonda. O menino entrou na unidade hospitalar para tratar de uma pneumonia e pode sair com as pernas amputadas. E ela disse que a piora aconteceu na unidade regional. Por isso, Samantha pede ajuda para que seu filho seja transferido para outro hospital.
A angustia de Samantha começou há três meses quando filho deu entrada no Hospital São Lourenço, na Barra da Tijuca, no Rio, para se tratar de uma pneumonia. Como a unidade carioca não dispunha de uma UTI, o filho dela foi transferido para o Hospital Regional, onde se encontra em tratamento até hoje.
“Meu filho entrou aqui no hospital para tratar de uma pneumonia e agora corre o risco de perder uma perna. O que eu mais quero agora é que meu filho seja transferido para outro hospital, pois aqui ele não pode ficar. Temo pela vida do meu filho”, desabafou a mãe, que é de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio.
A mãe contou que há quinze dias a criança passou por exames no Hospital da Criança, na Vila Vaqueire, no Rio, onde passou por uma Traquio e uma Trastocomia(GTT). O quadro do menino piorou após o seu retorno para a unidade regional.
“No início da semana, quando havia ido em casa para ver os meus outros três filhos, fui acionada por uma das médicas dizendo que o estado de saúde dele era grave e que corria risco de morte”, contou a mãe, que finalizou:
“A médica me explicou que devido agulha colocada no osso para salvar a vida dele, fez com que a perna perdesse os movimentos e cada dia está ficando mais preta. Só que, desde então ninguém falou mais nada e a perninha do meu filho piorando. Não dá para entender como um profissional fala de amputar a perna de um bebê como se tivesse falando de algo qualquer.
Procurado, a direção do Hospital Regional ainda não se manifestou sobre o caso. Já a secretaria de Saúde vai apurar a denúncia.