Andrey Guilherme Nogueira, de 21 anos, que confessou ter mutilado as patas de um cavalo com um facão em Bananal, interior de São Paulo, se defendeu das acusações e disse “não ser um monstro”. O jovem ainda afirmou que estava bêbado no momento do ato e decepou o animal quando ele já havia morrido.
“Eu fiz isso em um ato de transtorno. Estava com álcool no corpo. Não é culpa da bebida, é culpa minha, eu reconheço meus erros”, disse, em entrevista à Rede Vanguarda transmitida nesta terça-feira (19).
“Muitas pessoas falaram que eu cortei as quatro [patas] e com ele andando. Isso é uma crítica contra mim. Estão me acusando de um ato que eu não fiz. Muitas pessoas estão me julgando e falando que eu sou um monstro. Eu não sou um monstro. Eu sou nascido e criado no ramo de cavalo, mexo com boi.”
O caso aconteceu na tarde do último sábado (16), em uma área rural do município. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, o investigado e uma testemunha compareceram à delegacia nessa segunda-feira (18), prestaram depoimento e foram liberados.
A Polícia Civil investiga a versão de que o cavalo foi mutilado depois de morrer, junto a peritos e médicos veterinários. Há a suspeita que o ato aconteceu quando ele ainda estava vivo.
Praticar maus-tratos contra animais domésticos, silvestres, nativos e exóticos é crime, com penas que podem variar de três meses a um ano de detenção.