Diretores do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense promoveram na manhã desta segunda-feira (25) um ato na porta da ArcelorMittal (antiga SBM), em Barra Mansa, contra possíveis demissões. O sindicato teme ainda que a empresa feche as portas.
Os números de demissões podem chegar a mais de 600 trabalhadores. Outros seriam transferidos para unidade de Resende.
À noite de hoje, o sindicato participa também de uma audiência púbica que será realizada, ás 19 horas, na Câmara Municipal, justamente para discutir a situação da usina da ArcelorMittal.
O presidente do Sindicato do Metalúrgicos, Silvio Campos, disse que a diretoria da empresa negou que houvesse planos para o fechamento imediato da unidade, mas também se recusou a garantir que a siderúrgica continuará operando.
A usina pertencia à Votorantim Siderurgia, que foi vendida para a ArcelorMittal, o maior grupo siderúrgico do mundo, em abril do ano passado.
Desde então, foram registradas centenas de demissões na usina de Barra Mansa, e a partir do início de fevereiro a aciaria da usina foi desligada.
De acordo com Silvio, a aciaria é o coração de qualquer usina de aços longos. “Sem esse setor a usina se limita a laminar o aço que foi produzido em outro lugar. Isso nos preocupa”, disse o sindicalista.