Por Tribuna
Dois feridos no acidente na Via Dutra na manhã de domingo (8), que vitimou um cabo da Polícia Militar, permanecem internados na UTI em hospitais de Volta Redonda.
No Hospital São João Batista, está Guilherme da Silva Maia que se recupera da cirurgia de amputação de sua perna direita.
— (Guilherme) ainda está no UTI, mas (a equipe médica) está diminuindo o sedativo. Ele ainda não acordou, mas reconheceu minha voz e respondeu balançando a cabeça as perguntas que fiz — divulgou o irmão de Guilherme, Gleisson Maia, nas redes sociais no final da tarde desta segunda-feira (9).
A família do rapaz informou que conseguiu a quantidade do sangue “O Negativo” necessário para a operação. Agora, porém, a doação é para repor o estoque do Banco de Sangue do Hospital São João Batista. O jovem de 20 anos estuda educação física na UniFoa (Centro Universitário de Volta Redonda).
Já Matheus Daniel Sodré, de 32 anos, está na CTI do Hospital Unimed. Ele, que é funcionário da CSN, estava dirigindo veículo abordado pela Polícia Militar.
Matheus, Guilherme e mais dois amigos estavam indo para uma partida de futebol quando foram abordados por policiais militares na Via Dutra.
No momento da revista, uma carreta atingiu a viatura da PM. Os quatro são moradores de Volta Redonda.
O cabo da PM Renan da Silva Gonçalves, de 34 anos, um dos policiais que faziam a abordagem, foi atropelado pela carreta e morreu na hora. O corpo dele foi enterrado na manhã desta segunda-feira (9), no Cemitério do Riachuelo, em Valença.
O comandante do 10° BPM (Batalhão da Polícia Militar), Robson Maia, vai apurar, internamente, as causas do acidente.
O motorista da carreta, que provocou o acidente, vai responder por homicídio culposo (sem intenção de matar), na direção de veículo automotor, em relação à morte do policial, e lesão corporal gravíssima, pelos ferimentos que provocou nos rapazes.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o carreteiro estava dirigindo embriagado. A constatação foi feita após o teste do bafômetro.