Por Tribuna
Luciene Ribeiro, 46 anos, é cabeleireira. Mas, em meio à pandemia, ela trocou de ofício: virou costureira. Não para ganhar uma renda extra, mas sim por solidariedade, formando a sua corrente do bem.
Ela está produzindo máscaras de tecido para serem doadas em Volta Redonda e Pinheiral. Em pouco tempo, ela já produziu 375 máscaras; das quais, 216 foram fornecidas para os asilos Dom Bosco e de Pinheiral; GAPC (Grupo de Apoio às Pessoas com Câncer) e moradores carentes.
Na próxima segunda-feira (13), ela vai enviar 100 máscaras para moradores da Água Limpa. Neste caso, os moradores terão que trocar por alimentos para receber. Os mantimentos serão doados às famílias carentes.
— É uma corrente do bem. Eu estava fazendo sozinha e, para confeccionar, agora estou recebendo ajuda da minha filha (Dyana Ribeiro 21 anos) e de uma amiga (Raquel Moura, 37). Estamos recebendo doações de vizinhos e amigos — contou Luciene Ribeiro.
As três estão em ritmo frenético. Elas estão fabricando três modelos de máscaras: para mulheres, homens e crianças. “Temos que fazer a nossa parte, além de ficar em casa para que a doença não avance”.
Quem quiser doar tecido para confeccionar as máscaras, pode entrar em contato com Luciene Ribeiro pelo seu face. https://www.facebook.com/luciene.ribeiro.180
Agora, através de decreto, a prefeitura de Volta Redonda determinou que todos que saírem de casa deverão usar máscaras.