por Tribuna
O Hospital Regional Zilda Arns já registrou 44 mortes em menos de um mês. Dos quais, quatro são moradores de Volta Redonda. Todos eles são considerados como suspeitos.
As informações foram passadas pelo prefeito Samuca Silva na manhã desta terça-feira (21).
E ainda: 129 pacientes com sintomas de coronavírus deram entrada no hospital, administrado pelo estado, sendo que apenas sete pacientes tiveram alta até agora.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) para que a cidade não afrouxe as medidas de contenção ao coronavírus, expedida na segunda-feira, que ele classificou como “sensata”. A recomendação vale também para Barra Mansa e Pinheiral.
Ele afirmou, no entanto, que vai tentar sensibilizar os promotores para uma abertura gradual do comércio
. “A recomendação é sensata no caso de Volta Redonda. Recomendação se atende ou não, ainda que depois, se não atender, você responda pela decisão, mas estamos dialogando com o MP, entendendo a preocupação”, disse Samuca, alertando que o maior problema da flexibilização é aumentar o número de aglomerações nas ruas.
O prefeito salientou, no entanto, que, na reunião da semana passada com os promotores apresentou uma “proposta técnica”, baseada em seis pontos:
- Uso de máscaras
- Isolamento de idosos e grupo de risco
- Crescimento de abaixo de 5% de casos confirmados
- Até 50% de ocupação dos números de leitos da UTI
- Até 70% de ocupação dos números de leitos do Hospital de Campanha
- Evitar aglomerações
“Não adianta [flexibilizar] e o grupo de risco ir para as ruas”, disse Samuca, destacando que o nível de contaminação na cidade parece sob controle. “Mas isso será uma realidade de sempre, com um monitoramento diário”, disse ele. “O fato de não ter paciente em CTI na rede pública nos enche de esperança”, acrescentou.
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