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CSN oferecerá de PPR valor abaixo do salário-base e metade de 2019



Por Tribuna

A CSN vai apresentar um valor de PPR abaixo do salário-base de seus funcionários e a metade do valor de 2020. E ainda: será depositado na conta dos operários só em dezembro.

A empresa oferecerá ao sindicato 0,76 do vencimento dos trabalhadores. Isso significa, portanto, que um pessoa que ganha R$ 2 mil, receberia de bonificação R$ 1.520.

No ano passado, o acordo fechado foi um índice de 1,54. Esse mesmo trabalhadores recebeu R$ 3.120 – divididos em três parcelas.

O presidente do Sindicado dos Metalúrgicos, Silvio Campos, vai se reunir com o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch segunda-feira (18), em São Paulo.

No encontro, Silvio pretende utilizar como argumento que o resultado para o paga- mento dos dividendos dos trabalhadores é referente a 2019 (que foi positivo para a empresa).

Prevalecente este entendimento, não existiria motivo para a CSN não efetuar o pagamento.

A empresa divulgou aos seus acionistas que teve um prejuízo de R$ 1,3 bilhão no primeiro trimestre. No passado, a empresa fechou com um lucro que quase R$ 100 milhões no igual período.

450 demissões foram realizadas 

Segundo informações de fontes do sindicado, pelo menos 450 foram demitidos. As demissões na empresa estão sendo acompanhadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

O procurador Fernando Henrique Santos aguarda o resultado da reunião de segunda-feira do Sindicato e a direção da empresa para definir as providências a serem tomadas.
Alto-Forno 2

Em teleconferência de resultados do 1o trimestre de 2020, na tarde de sexta-feira (dia 15), o presidente da CSN diferente do previsto, não anunciou o abafamento do Alto-Forno 2.

A empresa segue avaliando o mercado. Pelos cálculos de engenheiros com experiência em siderurgia, a paralisação o equipamento geraria uma economia diária de R$ 12 milhões à empresa.


1 Comentários

    • Guilherme 15:51

      Será coincidência? Desde que, em acordo coletivo, o sindicato inseriu como cláusula, que seria prerrogativa dele, negociar as metas de PPR, os metalúrgicos passaram a ter problemas para receber a participação, já é o segundo ano consecutivo!
      Qual a dificuldade há para a realização destas reuniões de definição de metas?
      Se o problema é a empresa, por que o Sindicato não aciona a empresa juridicamente afim de garantir que seja feito o acordado?

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