Por Tribuna
Na manhã desta terça-feira (19), o prefeito Samuca Silva disse que é a favor do lockdwon “caso seja necessário” em Volta Redonda. Porém, segundo ele, hoje não há a necessidade da medida drásticas no município.
— Se o governo do estado decidir, não vamos adotar porque estamos com capacidade de leitos para atender a população — disse Samuca Silva.
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) deve votar, nesta terça-feira (18), um projeto de lei que autoriza o governo a adotar o lockdown — medidas ainda mais restritivas — como forma de enfrentamento ao coronavírus.
Se aprovada pelos deputados, a proposta ainda precisa ser sancionada pelo governador Wilson Witzel (PSC) e, ainda assim, não obrigaria o Poder Executivo a adotá-la. A aprovação do texto apenas daria respaldo jurídico ao governo para a implementação do lockdown.
Teste rápido
A secretaria municipal de Saúde começou a fazer os testes rápidos nos centros de triagem da cidade no final de semana. Na segunda-feira (18), foram feitos 59 testes; dos quais, nove deram positivo.
“Mesmo aqueles que deram negativo, colocamos em quarentena porque o exame é paliativo. Todos estão sendo monitorados”, disse Samuca Silva.
Volta Redonda tem cinco centros de triagens. São eles: USB dos bairros Volta Grande, São Geraldo, 249, São João, além da avenida Sávio Gama, no Retiro, em parceira a rede particular da cidade. Todos eles funcionam até as 22 horas.
— Cada teste custa em torno de R$ 160. Não há dinheiro para fazer teste em massa — disse Samuca. Só podem fazer o teste aqueles que estão com sintomas da doença e os profissionais da saúde.
Dentro das metas
Volta Redonda registrou, na tarde desta segunda-feira (18), o óbito de um bebê. Segundo o prefeito, era um bebê do sexo masculino, que estava internado em um hospital privado da cidade.
Até o último domingo, eram 23 óbitos, porém, o número diminuiu para 22, pois dois casos foram retirados da contagem do município por se tratarem de munícipes de outras cidades.
Os pacientes infectados chegaram a 697 e os suspeitos estão em 1725. Os curados já são 563.
Volta Redonda permanece dentro das metas para flexibilizar o comércio. Os casos suspeitos tiveram um variação de 1,95%, valor abaixo dos 5% do acordo.
As UTIs estão com 31% de ocupação, índice inferior aos 50% acordado junto ao MPRJ. Já o Hospital de Campanha segue com 5,26% de leitos ocupados, taxa menor que os 60% estipulados pelo MPRJ. (Foto: Gabriel Borges)