Por Tribuna
A Prefeitura de Volta Redonda atualizou neste domingo, 5, os dados sobre o coronavírus na cidade. Agora são 1.920 casos confirmados e 7.820 notificados como suspeitos. Os curados são 1.439 e 2.788 exames deram negativos.
São 79 óbitos em Volta Redonda. Uma mulher de 44 anos e dois idosos: um de 94 e outro 77 anos.
Houve um aumento de 0,80% dos casos suspeitos, ocupação de 14% dos leitos do Hospital de Campanha e 51% dos leitos de UTI da rede municipal (sem contar o Hospital Regional).
35 mil idosos em Volta Redonda
Com 273.012 habitantes, de acordo com a estimativa populacional feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Volta Redonda tem aproximadamente 35 mil moradores com mais de 60 anos. Isso significa que a cidade tem que tomar cuidados especiais para proteger – apenas considerando o fator de risco da idade – quase duas vezes e meia a população total de um município como Quatis, que tem 14.302 habitantes, de acordo com a estimativa do IBGE para 2019.
Diante disso, a equipe técnica da Secretaria de Saúde destaca que a cidade precisa manter esse grupo longe da circulação do vírus.
— Não podemos nos furtar, como cidade, do dever de proteger essa parcela da população. Não basta simplesmente manter os idosos em casa. Tipicamente, em Volta Redonda, eles moram com membros mais jovens da família. Essas pessoas podem ser infectadas, ficar assintomáticas, mas contaminar uma pessoa que pode ter uma chance maior de ser uma vítima fatal— declarou o prefeito Samuca Silva.
O prefeito destacou ainda que a idade não é o único fator de risco para a Covid-19. “Doenças como asma, diabetes e bronquite e condições como a hipertensão, só para mencionar algumas, elevam em muito a quantidade de pessoas que precisam ser mantidas distantes do risco de contágio”, disse o prefeito.
Conforme acordo com o Ministério Público e homologado pela Justiça, Volta Redonda teve que fechar as atividades econômicas por sete dias. Isso porque a cidade tem 62% de ocupação de leitos de UTI para Covid-19.
— Quando pudermos transferir pacientes para o Hospital Regional Zilda Arns, reduziremos a pressão sobre a rede municipal de saúde, e poderemos aumentar a disponibilidade de leitos da rede municipal, o que poderá nos levar a flexibilizar novamente o isolamento — afirmou o prefeito.