Por Tribuna
A noite desta quinta-feira (23) foi agitada num grupo WhatsApp dos médicos do Hospital São João Batista. Pelo menos 12 profissionais da saúde pediram demissão da unidade médica, que é administrada por uma Organização Social. Os médicos justificaram a falta de condições de trabalho.
— Apesar de amarmos o HSJB (Hospital São João Batista), no momento torna-se estruturalmente inviável, sobrecarregado e financeiramente ruim — escreveu um dos médicos. A demissão pelo WhatsApp foi “um alinhamento” com os colegas de trabalho.
Eles reclamam, por exemplo, de falta de EPI para o tratamento dos paciente de Covid. Os que aderiram a demissão em massa avisaram que deixarão a unidade em agosto – na próxima semana. São plantonistas do maior unidade médica da região. (Confira os prints abaixo)
Procurado, o prefeito Samuca Silva não atendeu as ligações do TRIBUNA na noite de ontem. Também não respondeu às mensagens do WhatsApp.
Porém, segundo fontes ligada ao hospital, as demissões podem ser efetuadas de maneira presencial. A comunicação pelo WhatsApp não é oficial. Na noite de quinta e na manhã desta sexta, a unidade está funcionando normalmente.
Está prevista para ocorreu nesta sexta-feira (24) uma reunião entre a direção do Hospital São João Batista e os médicos que pediram demissão via grupo de WhatsApp na noite passada (quinta-feira, 23). Os profissionais reclamam de falta de condições de trabalho.
De acordo com fontes ligada a direção do hospital, o movimento iniciou pela discordância de um dos médicos com a instalação de uma unidade intermediária para pacientes de Covid-19 no hospital. A mesma fonte informou que, caso haja alguma demissão, o profissional médico será substituído.
Também assegurou que não estão faltando insumos no HSJB, mas havendo um controle maior do que é utilizado. A propósito dos leitos para Covid, a fonte disse que foi um pedido da prefeitura para manter a capacidade de atendimento da cidade e preservar a abertura do comércio. (Atualização às 9 horas)