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Volta Redonda apura suposto esquema entre empreiteiros e funcionários do IPPU



Por Tribuna


Uma comissão da prefeitura de Volta Redonda vai apurar um suposto esquema para facilitar a liberação de projeto para o setor da  construção civil. Isso acontecia no IPPU (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano), segundo foi revelado pelo prefeito Antônio Francisco Neto, nesta quinta-feira (7). Segundo ele, está tudo documentado e os responsáveis pela irregularidade serão punidos “custe o que custar”.

— Um empresário da construção civil levava de seis a sete meses e até um ano para aprovar um projeto. Há casos que a aprovação levava apenas dois dias. Estamos apurando. Os culpados vão pagar por isso — disse Neto, que prosseguiu:

“Vamos interditar diversas obras que estão irregulares. Foram aprovados de maneira irregular”, disse

Neto citou um caso de um empresário que deu entrada para construir um hotel. “Mas na verdade era um prédio de apartamentos. Tudo mentira. Está tudo documentado. Os responsáveis para aprovação desses projetos vão pagar por isso. Custe o que custar!”.

— Lamento profundamente e peço desculpa aos construtores que levaram tanto tempo para ter os projetos aprovados. Os construtores procuravam pessoas de lá de dentro (IPPU) para aprovar os seus projetos. Eles não vão ficar impunes. A lei nos dá alternativas para punir essas pessoas”

O presidente do Sinduscon (Sindicato Patronal da Construção Civil), Mauro Campos, classificou como graves as acusações e disse que “se tem como provar, ele (Neto) tem o direito e, até mesmo, a obrigação de demonstrar as coisas que foram feitas de maneira errada”.

Ele ponderou e disse que não tenho conhecimento de esquema de favorecimento. “Com presidente do Sinduscon e empresário do setor, não ouvi falar em favorecimento através de vantagens pessoais para alguém da secretaria (IPPU)”.


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