Marcada para começar nesta segunda-feira (1), a greve dos caminhoneiros ainda não causa grandes bloqueios nas rodovias, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal do Rio (PRF-RJ). A manifestação ainda não conta com grande mobilização, com pequenos focos ainda dispersos.
Na Via Dutra, em Barra Mansa, Km274 uma carreata que estava prevista para às 5h ainda não foi iniciada. Cerca de 15 a 30 caminhoneiros estavam presentes, segundo o porta-voz da PRF-RJ, José Hélio.
Entre as pautas que a classe reivindica, estão o piso mínimo de frete, modificação da redação do projeto 4199/2020, o BR do Mar, sobre cabotagem, aposentadoria especial para o setor e a redução de cobrança de PIS/Cofins sobre o óleo diesel, além de protestos contra o preço do combustível e uma fiscalização mais atuante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
A PRF-RJ informa que não há bloqueio de caminhões no estado do Rio, neste momento. Em Seropédica, equipes contiveram o início de uma manifestação com queima de pneus e não há grande acúmulo de veículos relacionados ao movimento. No Km75 da Br101, em Campos Campos dos Goytacazes, o início de uma organização entre caminhoneiros foi desmobilizada por volta das 0h30 desta segunda-feira. Em seguida, os veículos se deslocaram em direção a uma rodovia estadual próxima.
Informações do Sindicato dos Petroleiros-RJ indicam que houve atividade em duas unidades da Petrobras, para, na sequência, seguir para os pontos de encontro nas rodovias.
De acordo com a gerência de um posto BR, na Avenida Borges de Medeiros, na Lagoa Rodrigo de Freitas, há a preocupação com o efeito que a greve pode causar nos consumidores. O gerente informou que o posto foi abastecido na noite deste domingo (31) e, por isso, a previsão normal é de quatro dias garantidos. No entanto, com a notícia da greve, ele teme que a população corra para encher o tanque de seus veículos e o combustível acabe mais rapidamente.