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Primeira pessoa do Estado do Rio a contrair Covid-19 não sente cheiro ou gosto há mais de um ano: ‘É horrível’
Advogada de Barra Mansa, no Sul Fluminense, testou positivo em março do ano passado, após retornar de uma viagem à Itália



Primeira pessoa do Estado do Rio a contrair Covid-19 não sente cheiro ou gosto há mais de um ano: ‘É horrível’
“Estou sem olfato e paladar mesmo passado um ano, só sinto algo meio distorcido”, relata Jeniffer Pereira Melgaço, moradora de Barra Mansa, no Sul Fluminense, que tornou-se a primeira pessoa do estado do Rio a testar positivo para o novo coronavírus
9 de março de 2021, 08:06 h Atualizado em 9 de março de 2021, 08:11
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A advogada Jeniffer Pereira Melgaço, de 29 anos, mora em Barra Mansa, no Sul Fluminense.
A advogada Jeniffer Pereira Melgaço, de 29 anos, mora em Barra Mansa, no Sul Fluminense. (Foto: Divulgação)
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247 – A pandemia da Covid-19 ainda parecia uma ameaça distante quando Jeniffer Pereira Melgaço, moradora de Barra Mansa, no Sul Fluminense, tornou-se a primeira pessoa do estado do Rio a testar positivo para o novo coronavírus. Era 5 de março de 2020 e, à epoca, apenas oito casos da doença, todos importados do exterior, haviam sido confirmados em todo o país. A advogada, de 29 anos, vinha apresentando sintomas como tosse, febre e coriza por cerca de duas semanas, desde que voltara de uma viagem à Itália, quando passou pela região da Lombardia, primeiro epicentro de contágio no país europeu. A reportagem é do jornal O Globo.

Apesar de ter desenvolvido uma versão branda da Covid, Jeniffer passou cerca de dois meses sentindo um cansaço excessivo, que a deixava ofegante para subir um mísero lance de escadas, por exemplo. A fraqueza exagerada passou. Outras marcas da doença, porém, permanecem até hoje.

“Estou sem olfato e paladar mesmo passado um ano, só sinto algo meio distorcido. Eu fui a um otorrino, que me passou um remédio e uma tomografia, mas a medicação não teve efeito algum. Depois, eu tentei sentir cheiro de café e de alguns óleos fortes, mas nada”, conta Jennifer, que continua: “Mas eu sou muito grata, porque fiquei muito assustada e com muito medo de contaminar as pessoas. Graças a Deus, não passei para ninguém”.


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