Depois de duas semanas com risco baixo, o estado do Rio voltou a apresentar regiões com risco moderado de contaminação pela Covid.
O mapa de risco do estado voltou a ter uma região na cor laranja, indicando risco moderado de contaminação. Isso ocorre no Centro-Sul, que concentra onze cidades — entre elas Três Rios, Miguel Pereira e Paracambi.
“Essa discreta piora ocorreu por conta de um discreto aumento no número de óbitos. E a tendência é que isso não permaneça nas próximas semanas”, disse o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe.
Segundo a secretaria, o mapa comparou a semana entre 10 e 16 de outubro com a semana entre 24 e 30 do mesmo mês o número de óbitos na região Centro-Sul passou de 1 para 2.
Neste momento, a maioria das regiões do estado mantém a cor amarela, com risco baixo de contaminação.
E pela terceira semana seguida a Região Metropolitana — onde estão a capital e os municípios da Baixada Fluminense — permanece na bandeira verde, com risco muito baixo de transmissão.
“Isso mostra essa consolidação da queda dos indicadores, mostra, reflete, esse momento da cobertura vacinal aqui no estado do Rio de Janeiro. A tendência nas próximas semanas, ao que tudo indica, é uma consolidação ainda maior da queda desses indicadores aqui no RJ”, fala Chieppe.
Nos últimos dois dias, caiu a quantidade de municípios que não tinham registrado uma única morte sequer por Covid, no mês de novembro.
Na terça-feira (9), isso acontecia em 56 cidades do estado. Nesta quinta (11), são 45 municípios sem óbitos pela doença.
As autoridades de saúde afirmam onze dias sem óbitos, em novembro, insuficientes para traçar um panorama preciso, porque pode existir atraso na divulgação dos números pelos municípios.
O setor de epidemiologia precisa — em média — de quinze dias para considerar ausência de mortes por Covid numa determinada região.
Em todo o estado, 53,6% da população estão com a imunização completa.
Aqui na capital, esse percentual atingiu nesta quinta a marca dos 72%.
A aplicação da segunda dose segue as datas marcadas. A exceção é para quem tomou a primeira dose da Pfizer e tem 16 anos ou mais — a segunda dose pode ser aplicada depois de 21 dias.
Nesta sexta (12), a dose de reforço será para os homens de 61 anos. E no sábado (13) haverá repescagem para a dose de reforço para todos de 61 anos ou mais.