Por Tribuna
Um abraço simbólico será realizado nesta quarta-feira (24), às 11 horas, na sede Defensoria Pública da União em Volta Redonda. Até quinta passada (18), estava certa o fechamento da unidade da cidade por conta da devolução dos servidores públicos.
Um Medida Provisória do presidente Jair Bolsonaro suspende a devolução dos servidores. Mas, para ter validade a MP, o Congresso tem que votar em 180 dias.
“Com a medida provisória, ficamos refém do poder Executivo”, disse o defensor público federal, Cláudio Santos.
Segundo ele, mais de 62 mil atendimentos foram realizados entre os anos de 2012 a 2018. De janeiro a julho deste ano, foram quatro mil atendimentos.
Na unidade, há três defensores – o que daria uma média de 1,2 mil processos só neste ano.
“São investidos R$ 1,8 milhão por ano para manter os trabalhos na região”, disse o defensor Santos, que participou de uma coletiva com presidente da Câmara, Edson Quinto.
“Volta Redonda, com 300 mil habitantes, não podem ficar sem a defensoria”, disse Edson Quinto, presidente da Câmara de Volta Redonda.
A DGU, que fica na avenida Lucas Evangelista, no Aterrado, atende 12 municípios. Dos quais, quatro são de maneira ordinária (Volta Redonda, Barra Mansa, Pinheiral e Rio Claro).
Eles têm atuação também nas cidades de Angra, Paraty, Mangaratiba, Resende, Quatis, Barra do pirai, Paraíba do Sul e Valença