Os moradores da rua Almirante Barroso, no Jardim Amália I, estão indginados com as festas de uma república de estudante de medicina. Barulho, gritaria, carros estacionados em locais proibidos, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e, até mesmo, uso de drogas são as queixas dos moradores da rua, que é residencial de Volta Redonda.

A última reclamação aconteceu neste final de semana e os moradores, inclusive, chamou a Polícia Militar, mas eles não compareceram ao local. Nesta semana, os moradores irão comunicar, pela terceira vez só em 2018, os órgãos como a Polícia Civil e o Ministério Público.

Os vizinhos já fizeram um dossiê sobre o local que é conhecido como República Merthiolate, uma referência a um remédio que arde e é usada em machucados.

“Futuros médicos desrespeitam pessoas acamadas, idosos, e trabalhadores que precisam acordar cedo. Nos dias de festas, as calçadas nas imediações ficam tomadas por carros dos “convidados”. A bagunça é generalizada. No último sábado, chegaram a erguer uma tenta em volta da piscina. E o que se via eram pessoas com grande canecos nas mãos. A medida que consomem bebidas, o som vai ficando cada vez mais insuportável em relação à altura do volume. No sábado, o inferno começou às 13h e só terminou o final da noite”, relatou um dos moradores, que preferiu o anonimato.

Outro morador complementou: “Muitos moradores já se mudaram nas imediações, do prédio, onde muitos apartamentos estão vazios, pois ninguém quer morar ao lado desses infratores. Os prejuízos para o setor imobiliários são latentes”, disse.

Além de inquéritos na Polícia Civil, a república responde a procedimentos em andamentos no Ministério Público sobre desrespeitos constantes à Lei do Silêncio.