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Cabral cita Neto em delação contra ministro do Supremo; prefeito nega



Por Tribuna 


O ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, cita o atual prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto, em delação contra o ministro Dias Toffoli, que na época do TSF (Tribunal Superior Eleitoral). Segundo a delação, o magistrado teria recebido R$ 3 milhões, através da escritório da mulher de Toffoli, para reverter a decisão de 2015.

Segundo Cabral, os R$ 3 milhões foram pagos para Toffoli alterar seu próprio voto e reverter a cassação de mandato do prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto. O pagamento, segundo Cabral, foi pela estrutura de recursos ilícitos de Luiz Fernando Pezão. O operador teria sido Hudson Braga, que também é de Volta Redonda.

Não foi apresentado nenhuma prova contra Neto até agora. Em entrevista à Folha de São Paulo, o prefeito nega que tenha participado do ato ilícito e não sabe o por que da citação do seu nome na delação. 

Relato está num dos anexos da delação que embasou pedido da Polícia Federal para investigar o ministro por suposta venda de decisões judiciais.

Num primeiro julgamento do caso, em abril de 2015, Toffoli havia votado contra Francisco Neto, mas no julgamento do recurso, em junho, escreveu que era o caso de “reenquadramento” e “revaloração” das provas. O placar virou, e o prefeito de Volta Redonda reverteu a cassação.

No outro caso de suposta venda de decisão judicial de Toffoli, Cabral afirma que o ministro teria recebido R$ 1 milhão para conceder uma liminar para a ex-prefeita de Bom Jesus de Itabapoana Branca Motta, em 2014. O supremo pode anular a delação ainda nessa semana. 


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