Por Tribuna
As agências da Caixa Econômica Federal vão abrir ao público neste feriado de Tiradentes, terça-feira (21). A medida é para atender os beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600 devido ao Covid-19
Porém, na região Sul Fluminense, não foram definidas quais serão reabertas até o final da noite de segunda (20). Mas tudo indica que sejam as maiores – Volta Redonda (Vila Santa Cecília), Barra Mansa (Centro), Resende (Campos Elíseos) e Angra, que seria mais de uma agência.
O atendimento será realizado das 8h às 12hs e as agências estão utilizando todos os procedimentos de higienização necessários, como orientam os órgãos públicos de saúde.
Os órgãos municipais de cada cidade deverão orientar os correntistas para evitar aglomerações nas portas das agências. Isso porque os bancos só têm responsabilidades no interior do prédio. Um decreto municipal, em
Barra Mansa e Volta Redonda, determina que a população use máscaras nos locais públicos. E os bancos têm que fornecer álcool aos clientes, além de higienizar as dependências das agências.
Sindicado repudia
Em nota nas redes sociais, o Sindicado dos Bancários do estado do Rio repudia a postura do banco federal.
— A Caixa decidiu apelar para uma decisão que, ao contrário de resolver a situação, estimula o atendimento presencial: convocar bancários e bancárias para o trabalho nos feriados e no sábado — divulgou.
“Obtivemos a informação de que a abertura das agências com maior movimento se dá em resposta ao Ministério Público Federal de Goiás, em desrespeito às alegações que as entidades representativas dos bancários têm apresentado”, prosseguiu a nota.
“Diante desse quadro, cobramos que a chamada ao trabalho se limite a funcionários fora do grupo de risco, que queiram, voluntariamente, trabalhar mediante o pagamento de hora extra de 100%”
O sindicado acionou a sua assessoria jurídica, a Comissão de Empresa, a Contraf e a Fenae estão discutindo medidas de reparação e também para impedir futuras aberturas para além dos dias úteis.
“Temos consciência do papel de banco público da Caixa e de sua importância em momentos de crise como o atual. Não fugimos da nossa responsabilidade, mas estamos convictos de que a corrida às agências poderia ser contida se outros esforços fossem realizados, preservando a saúde e a vida da categoria e da população”.