Por Tribuna
A Polícia Civil ainda não juntos provas suficientes para pedir à Justiça a prisão de um homem de 22 anos, suspeito de ter matado estrangulado a estudante Maria Júlia Fonseca Oliveira, de 16 anos . As agentes resumem em dizer que “o caso continua sendo investigado”.
Segundo fontes, eles esperam o resultado de uma exame de DNA, realizado no dia do crime.
Ela foi morta na quinta-feira (24) dentro de casa no bairro Piteiras, em Barra Mansa. A jovem foi encontrada na cozinha pela própria mãe.
Na noite desta quinta-feira (30), foi realizada uma missa de sétimo dia. A celebração ocorreu na Igreja Católica do bairro
Na tarde do último sábado (26), parentes e amigos de Maria Júlia fizeram uma manifestação para pedir justiça e fazer orações pela menina. Eles se reuniram na Praça da Igreja Matriz, no Centro da cidade.
“Você chegar em casa do trabalho, abrir a sua porta e ver a sua filha estendida no chão é muito difícil. Que minha filha seja a última. Que eu sofra para nenhuma mãe sofrer mais”, disse Cristina Fonseca de Oliveira, mãe de Maria Júlia.
O suspeito, vizinho da vítima, é conhecido no bairro por ser uma pessoa violenta. Segundo testemunhas, ele passou a morar sozinho depois de expulsar do imóvel a família da ex-companheira, com quem tem um filho.
Ele foi encontrado horas depois do crime, na casa de uma tia, em um bairro vizinho. O rapaz foi levado para a delegacia e encaminhado para um hospital para fazer exame de coleta de material genético e corpo de delito. Os resultados vão ajudar a polícia a esclarecer se houve envolvimento dele com o crime.