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CSN cogita demissões com a parada do Alto-Forno 2, diz sindicado




Por Tribuna

Em boletim divulgado no final da noite desta terça-feira (5), a Sindicato dos Metalúrgicos divulgou que a CSN não descartou a possibilidade de  demissão. As dispensas seriam em função da paralisação no alto forno 2, a partir do dia 15 de maio, pelo contingente na produção.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Silvio Campos, no entanto, disse que a empresa garantiu que não haverá a demissão até que o acordo do PPR seja fechado com o órgão sindical. Porém, durante à pandemia, pelo menos 200 funcionários administrativos teriam sido demitidos.

Silvio e a presidência da CSN se reuniram na manhã desta terça-feira (5) em São Paulo.

— Infelizmente, a discussão sobre o pagamento do PPR não avançou, o que, segundo a empresa, está bastante comprometida pelo quadro de crise e instabilidade econômica frente ao abalo nas vendas, causado pela pandemia do coronavírus — divulgou Silvio Campos, presidente do Sindicato, através do boletim:

— Além disso, há de se considerar a atual conjuntura política que tem se mostrada cruelmente desfavorável à classe trabalhadora, tendo em vista as posições defendidas pelo atual governo federal — continuou o sindicalista.

O sindicato também cobrou esclarecimentos sobre um boatos de duas mil demissões que estariam para acontecer na Usina Presidente Vargas, nesse período.

“A empresa chegou a confirmar essa possibilidade de demissões em função da paralisação no alto forno 2, a partir do dia 15 de maio, pelo contingente na produção. Mas o sindicato conseguiu reverter, pelo menos, no período das negociações do PPR”, disse

O sindicato divulgou ainda que “defendeu incansavelmente o direito ao PPR, na tentativa de pressionar e sensibilizar a CSN sobre o quanto tem sido difícil o enfrentamento da crise do ponto de vista dos trabalhadores”.

— O contexto que se apresenta é extremamente desfavorável para o país, o que vem criando um quadro de instabilidade e insegurança no chão da fábrica” continuou, que finalizou:

— Diante de tantas dificuldades, a expectativa dos representantes do sindicato foi quase totalmente frustrada se não fosse arrancar da CSN o compromisso de não haver mais demissões até que seja negociado o pagamento do PPR. As negociações serão retomadas na próxima reunião que está marcada para o dia 18”.

 


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