Polícia

Disque Denúncia divulga cartaz para localizar suspeito de manter esposa e duas filhas em cárcere privado por mais de 20 anos em Valença
José do Carmo João, conhecido como Zé, também possui um mandado de prisão em aberto por homicídio qualificado, expedido em 2007. Família vivia em condições precárias em uma área rural de difícil acesso no distrito de Pentagna.



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O Disque Denúncia divulgou nesta terça-feira (4) um cartaz para localizar José do Carmo João, conhecido como Zé, suspeito de manter a esposa e duas filhas em cárcere privado por mais de 20 anos em Valença (RJ).

Segundo a Polícia Civil, a família vivia em condições precárias em uma casa que fica em uma área rural de difícil acesso no distrito de Pentagna.

Qualquer informação sobre o paradeiro de José do Carmo pode ser comunicada pelos seguintes canais de denúncia:

 

WhatsApp do Portal dos Procurados: (21) 98849-6099
Telefones: (21) 2253 1177 ou 0300-253-1177
Aplicativo “Disque Denúncia RJ”
Facebook (por direct)
Twitter (por direct)
Site Portal dos Procurados (em “denuncie”)

 

Em todos os meios, o anonimato é garantido.

Relembre o caso

 

A polícia foi até o local após uma denúncia de que o suspeito teria ameaçado vizinhos. No momento em que os agentes tentaram fazer a abordagem, o homem foi visto fugindo para uma área de mata e não foi mais localizado. Veja no vídeo abaixo.

Na residência, viviam três mulheres: a esposa e duas filhas do fugitivo, sendo uma aparentemente maior e a outra menor de idade — não há confirmação das idades porque as filhas não foram registradas e, por isso, não possuem documentos de identificação civil.

Segundo a polícia, as filhas do suspeito nunca frequentaram a escola e também eram desestimuladas a receber atendimentos de saúde do município.

A esposa contou ainda que a filha mais nova nasceu em casa porque o marido a impedia de fazer pré-natal e também a proibiu de ser assistida no momento do parto.

As três mulheres foram retiradas da situação de cárcere privado durante a ação, que foi feita por policiais civis das delegacias de Valença e de Rio das Flores, além de guardas municipais de Valença.

As vítimas juntaram pertences pessoais e foram levadas para a casa de parentes.


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