Por Felipe Rodrigues
O que seria uma estadia de seis meses nos Estados Unidos, tornou-se uma história de amor que já dura 11 anos. Mariana Junqueira, de 43 anos, foi aperfeiçoar seu inglês, mas ganhou muito mais do que a prática da língua: encontrou o amor da vida, Thomas Kivowitz, 42 anos.
Eles se conheceram através de amigos na cidade Pittsburgh, no estado Pensilvânia. Natural de Barra Mansa, Mariana é a primeira personagem da série “É o amor”, para o Dia dos Namorados, comemorado no próximo dia 12, produzida pelo TRIBUNA.
“Um pouco antes da extensão do visto ser aprovado, eu conheci o Thomas. Foi tudo muito rápido, com pouco tempo começamos a namorar e, com dois meses, já estávamos morando juntos”, contou.
Tudo parecia estar tão perfeito que o casal nem se deu conta de que o visto de Mariana estava próximo de se esgotar.
“Quando meu visto estava prestes a vencer, ele me surpreendeu com o pedido de casamento. Tudo isso para que eu não precisasse ir embora e não viver mais a nossa história. Casamos e, desde então, vivo aqui”, relembrou.
Nem tudo foram flores para Mariana. No início, antes de conhecer seu marido e ainda quando morava com seus primos, havia algumas dificuldades.
“No início quando vim antes de conhecer meu marido foi difícil, meu primo morava longe do centro, não tinha ônibus nem carro. Grande parte do dia eu ficava sozinha e o bairro que ele morava era mais familiar. Por isso, foi difícil. Fora a falta da família. No início só pensava em voltar para o Brasil”, disse, acrescentando:
“Quando eu sai da casa dele as coisas começaram a melhorar, pois eu fui morar na cidade, onde tudo estava próximo”.
Eles se conheceram através de amigos
O sentimento de saudade, ausência e falta da sua família ainda é algo comum na vida de Mariana. Porém a nova vida com o amor de sua vida parece ser algo que compensa a cada dia.
“No começo é complicado porque a gente sente falta, mas passa e a gente se adapta, ainda mais quando ao nosso lado contamos com uma pessoa que nos completa. Mudança é algo que faz parte”, frisou
Apesar da data no Brasil ser celebrada em junho, nas terras americanas é comemorada em fevereiro, o ‘Valentine’s Day’. Mariana explicou que a tradição americana não é nem um pouco parecida com a brasileira.
E que nesse dia todos que tem um convívio pode ser seu ‘valentine’. “No início era difícil acostumar, mas depois de 11 anos eu já entendo. Mas a gente tenta fugir do padrão e garantir um ao outro um dia especial. Nem que seja com um cartãozinho”, finalizou.
Hoje o casal vive em Chicago com o filho Daniel, de sete anos, americano e com nome brasileiro.