Por Tribuna
A diretoria da Igreja Presbiteriana Viva (IPV), uma das maiores de Volta Redonda, acordou na manhã desta quarta-feira (12) estarrecida com a morte da cerimonialista Emiliene Pereira, de 47 anos. Ela era também diaconisa da sede da igreja, que fica no bairro Voldac.
“Ela foi orar, mas acabou sendo morta”, disse o pastor Francisco Reis, líder dos jovens da igreja e membro da diretoria da IPV. “Ela sempre estava alegre e envolvida nas cerimônias de casamento da igreja. A diretoria da igreja vai se reunir na manhã desta quarta (12)”.
Emiliene foi morta a tiros no final da noite desta terça-feira (11) em Volta Redonda. O crime ocorreu no Condomínio Inga 2, no bairro Santa Cruz.
Morta por engano
Segundo informações de moradores da localidade, para entrar no condomínio à noite, os traficantes determinam que o motorista acenda a luz interna do veículo e abra os vidros. Ela não fez isso e acabou sendo atingida por um tiro.
Emiliene, que dirigia o veículo (prisma de vidros escuros), foi socorrida por amigos ao Hospital São João Batista. Porém, não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade médica.
Segundo a polícia, tudo indica que o carro dela foi confundido com veículo da polícia ou de bandidos rivais.
Emiliene Pereira fez aniversário semana passada e frequentava a IPV (Igreja Presbiteriana Viva), da Voldac. Ela morava na Volta Grande. No momento da publicação desta reportagem, o corpo permanece no IML de Volta Redonda. Ainda não informações sobre o velório e o enterro.
Polícia já tem um suspeito, de 15 anos
A polícia já tem um suspeito do crime: seria um jovem de apenas 15 anos e morador do condomínio. A polícia militar esteve no apartamento do rapaz, mas não ele não foi encontrado. Ainda segundo a PM, o rapaz não tem anotações criminais.