Por Tribuna
Enquanto os números de caso do Covid-19 avançam, a onda de solidariedade também aumenta em todo a região Sul Fluminense. As pessoas têm o sentimento que precisam ajudar, de alguma forma, num momento tão crítico para a humanidade.
Cada uma de sua maneira e com seu dom. Nesta reportagem especial do TRIBUNA, vamos contar algumas histórias dessas pessoas que têm empatia pela dificuldade do outro e não conseguem ficar inertes.
A lojista Brenda Damascena, 42 anos, por exemplo, entendeu que mesmo confinada, é necessário fazer sua parte. No condomínio em que mora, em Volta Redonda, os vizinhos são em sua maioria idosos. Por isso, ela pensou em alternativas que não os colocassem em risco.
Ela decidiu, então, fixar um bilhete na entrada se oferecendo a ir aos supermercados para fazer as compras: “Se você tem mais de 60 anos, eu posso ir ao mercado para você, sem custo, sem nada, apenas me chame”. Ela informou seu número de telefone e apartamento.
— A inspiração veio de outras cidades. Temos que isolar nossos idosos, que já fizeram tão por nós — disse ela.
Quem tem fome, tem pressa
Com a intensão de ajudar famílias de comunidades carentes de Resende, motivado pela estagnação econômica, a empresária Sylvie Ramos arregaçou as mangas e saiu às ruas atrás de doação de alimentos para famílias carentes. Ela toma todos os cuidados de higienização.
“Muitos pequenos comércios estão fechados e famílias sem renda. Têm casas que as crianças não têm o mínimo de alimentos”, disse Sylvie Ramos, 46 anos, que percorre a cidade para arrecadar os alimentos. Ela recebeu ajuda de outras amigas.
O grupo faz também campanha nas redes sociais. Quem quiser doar, pode entrar em contato pelo WhatsApp (24) 99866-6901.
Publicidade gratuita
Márcia Theodoro, de 26 anos, publicitária e criadora de conteúdo de Volta Redonda, está usando a sua profissão para ajudar a divulgar nas redes sociais os trabalhos de delivery de micro empreendedores como feirantes. É gratuito.
— Como sou blogueira resolvi utilizar minha visibilidade para algo relevante e ajudar outras pessoas — disse ela, que disponibilizou o seu contato para os interessados: https://www.facebook.com/monique.theodoro
Oração em massa
Em Angra, no início da pandemia, uma comunidade inteira na região Central da cidade cantou canções religiosas, piscando as luzes de suas casas simples e reforçando a fé e a esperança que tudo vai passar.
A atitude como essa mostra que o isolamento social está nos deixando mais próximos do que imaginamos.