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Em nota, Rodrigo Drable diz que foi vítima de “manobra política”



A Prefeitura de Barra Mansa informa que, a partir de uma representação de um vereador de oposição, o prefeito Rodrigo Drable foi “acusado indevidamente de ter oferecido vantagens em votação na Câmara Municipal”.

“Vale ressaltar que o vereador que fez a acusação votou contra a aprovação das contas, assim como votou contra outras matérias importantes para o município, demonstrando que se trata de uma manobra política, reiterando a prática da oposição em fazer denúncias infundadas contra a prefeitura“, diz a assessoria da prefeitura.

— O corpo jurídico do município já está trabalhando na elucidação dos fatos para corrigir esta injustiça neste importante momento de enfrentamento à pandemia da Covid-19 — continuou.

Segundo o jornal Folha do Aço, Ministério Público Estadual chegou a requerer o pedido de prisão do prefeito Rodrigo Drable (DEM) e dos outros três alvos da operação realizada em Barra Mansa, na manhã desta terça-feira (dia 14).

Os mandados foram indeferidos pelo Segundo Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio.

A Justiça, no entanto, autorizou o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão. A decisão determina ainda o afastamento dos investigados de suas funções públicas.

Entre os denunciados pelo Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça (Gaocrim/MPRJ) estão o prefeito Rodrigo Drable, o presidente da Câmara, Paulo Chuchu (SD), e o vereador Zélio Show (PRTB), além do coronel da Polícia Militar Jorge Ricardo da Silva, ocupante de cargo comissionado da prefeitura.

A medida cautelar foi requerida a partir de representação encaminhada pela Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro (CIAF), da Polícia Civil, que apurou os crimes. O processo tem sigilo legal decretado, razão pela qual não foram fornecidas informações no momento pelo Ministério Público.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas sedes da prefeitura e da Câmara Municipal de Vereadores de Barra Mansa, além de outros endereços relacionados a quatro acusados de integrarem uma organização criminosa e prática de corrupção ativa. A ação conta com o apoio de agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ). Com informações da Folha do Aço.


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