Por Tribuna
Um homem, de 38 anos, que teria cometido um estupro dentro da Usina Presidente Vargas, na CSN, em Volta Redonda, foi demitido por justa causa na sexta-feira (25), um dia depois do crime.
A vítima de 21 anos, que é jovem aprendiz, está de licença médica e não tem previsão de voltar ao serviço.
O suspeito, que era líder de equipe da empresa, foi transferido para Casa de Custódia de Volta Redonda. Lá, ele ficará à disposição da justiça.
Fontes ligada à empresa disseram que está prestando todo o apoio à vítima e equipe de assistência social acompanhando.
— Ainda não há confirmação, mas a jovem deve voltar na próxima semana. O ato sexual, com ou sem consentimento, fere a regra da empresa e gera a demissão por justa causa — disse a fonte.
“Ajudamos nas investigações e não deixamos o colaborador sair da usina”, complementou.
O homem estava na empresa há dois anos e teria vindo de uma empresa terceirizada.
SAIBA MAIS:
Policiais da civis da (Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher) prenderam no final da noite desta quinta-feira (24) no interior da CSN, um homem de 38 anos, acusado de estupro.
A ação teve início no início da tarde, quando uma funcionária da CSN compareceu à delegacia relatando que havia acabado de ser estuprada em um galpão da CSN.
Os fatos foram passados à autoridade policial de plantão que determinou o início da investigação.
O setor de segurança da CSN colaborou com as investigações e os policiais civis conseguiriam reconstituir o ocorrido. O homem foi preso dentro da CSN e foi lavrado auto de prisão em flagrante pelo crime de estupro.
O galpão onde os fatos ocorreram fica vazio e serve como almoxarifado. A vítima, funcionária aprendiz, foi levada ao local pelo indiciado, superior hierárquico e líder de equipe. No interior do galpão ocorreu a relação sexual não consentida.
A vítima foi submetida a exame de corpo de delito, onde as lesões ficaram constatadas. Policiais civis conseguiram provas que a vítima já vinha sendo assediada pelo autor. Peritos da Polícia Civil compareceram à CSN durante a madrugada e conseguiram recolher material biológico no chão do galpão. O material foi mandado para análise.
Nota da CSN
A CSN também emitiu uma nota a respeito do caso, na qual explica as medidas adotadas. “Diante dos fatos narrados pela colaboradora, a CSN acionou as autoridades competentes, encaminhando os envolvidos para providências. A empresa está prestando toda assistência à colaboradora e auxiliando nas investigações. A CSN não tolera situações como esta e continuará agindo de forma enérgica no combate e prevenção”.