Marcos Aurélio Carvalho, que trabalhou no marketing digital da campanha de Jair Bolsonaro e chegou a integrar sua equipe de transição, escreveu para O Globo um artigo com o título “O Partido dos Robôs sem Voto”.
“Há uma falha no teste do pato. ‘Se ele parece com um pato, nada como um pato e grasna como um pato, então provavelmente é um pato’ – diz o ditado. E o usuário que se parece com eleitor, reclama como eleitor, apoia como eleitor, mas usa hashtags milagrosamente lançadas, em questão de minutos, aos assuntos mais comentados do momento? É robô”, diz o marqueteiro.
Carvalho escreve ainda que, embora robôs não votem, “a movimentação de usuários irreais tem o condão de pautar o debate. A aparência de que um assunto está sendo comentado faz com que ele passe a ser comentado de fato. Está feito o sequestro da pauta política de um país”.