Por Tribuna
Amigos e familiares fizeram uma manifestação pedindo solução do caso Maria Júlia Fonseca de Oliveira, de 16 anos, morta estrangulada no bairro Piteiras. Neste domingo (24), completa um mês do bárbaro crime.
O principal suspeito, um vizinho de 22 anos, permanece solto.
A manifestação começou na manhã desta sábado (23) na Praça da Matriz e percorreu (com camisa branca e apitos) até a delegacia de Barra Mansa (90°DP). Lá, os parentes foram recebidos pelas autoridades policiais.
— Os policiais informaram que agora não depende mais deles. Eles concluíram as investigações no último dia 11 e enviou o inquérito ao Ministério Público. Os policiais pedem prisão preventiva do suspeito (de 22 anos) — contou o tio da adolescente, Célio Fonseca.
Mas a justiça ainda não decretou a prisão, segundo informações da família. “Na próxima semana vamos até ao Ministério Público”, disse o tio.
O CRIME
A jovem foi morta estrangulada no dia 24 de outubro dentro de casa, no bairro Piteiras. O crime chocou toda a região. O principal suspeito de 22 anos, vizinho da vítima, já prestou depoimento à Polícia Civil. Ele, segundo moradores do bairro, é conhecido por ser uma pessoa violenta.
Ainda de acordo com moradores, ele passou a morar sozinho há cerca de dois meses, depois de expulsar do imóvel a família da ex-companheira, com quem tem um filho.
O suspeito teria invadido a residência de Maria Júlia pelos fundos da casa.