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Grávida é agredida com martelo pelo ex-companheiro em Barra Mansa




Uma grávida de 27 anos foi agredida pelo ex-companheiro no bairro Jardim Central, em Barra Mansa. Ela o denunciou na noite desta sexta-feira (1º) ao Conselho Tutelar que, por sua vez, acionou a Patrulha da Mulher, da Guarda Municipal.

Ela chegou a receber golpes de martelo na barriga por ele. A vítima foi conduzida para o Hospital da Mulher e o homem, para a delegacia.

De acordo com a Guarda Municipal Andréa, que atendeu ao chamado junto com o guarda Galantini, inspetor Lemos, e subinspetor Amaral, a vítima não tinha medida protetiva contra o agressor, pois foi a primeira vez que ela resolveu denunciar.

“O Conselho Tutelar solicitou nossa ajuda para possibilitar a obtenção dessa medida, pois ela não poderia ficar na resistência com ele. No momento que chegamos ao Conselho, onde o casal estava, seguimos com a vítima para atendimento médico e com o homem para a 90ª DP, em outra viatura”, disse a guarda, que continuou

“O agressor tem ainda um bebê de 1 ano e 6 meses – filho dos dois, e um garoto de 7 anos – fruto de relacionamento anterior. Eles moravam juntos há cerca de 3 anos. Durante este período, ela nos relatou inúmeras agressões verbais que havia sofrido”, explicou a GMF Andréa.

Após atendimento no Hospital da Mulher, a gestante foi liberada. Ela já estava com passagens compradas, com data de domingo, dia 3, para a casa da mãe, que reside no estado de Minas Gerais.

Na impossibilidade de conseguir a medida protetiva, o Creas (Centro de Referência Especializado em Assistência Social) acompanhou a Patrulha da Mulher até a rodoviária e as passagens foram trocadas para o mesmo dia em que a ocorrência foi registrada – sexta-feira, dia 1°/07.

Os guardas municipais seguiram com a vítima para 90ª DP, onde a ocorrência foi registrada e o agressor já estava preso. Após os trâmites, a Patrulha da Mulher seguiu à residência da vítima para ela pegar os filhos, que estavam com a cunhada, e os pertences para seguir viagem.

“Os três foram embarcados com segurança na Rodoviária de Barra Mansa. Por ela ter optado em voltar para a casa da mãe, em outro estado, a Patrulha da Mulher não pode mais acompanhá-la, porém, todas as informações sobre o ocorrido foram repassadas ao Creas, que entrará em contato como órgão competente na localidade em que ela passa a residir para o total acompanhamento da situação”, concluiu a GMF Andréa.


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