Volta Redonda

Heróis anônimos se desdobram na guerra contra o Covid em VR



Por Tribuna

O inimigo é praticamente invisível. O super poder desses heróis anônimos é a boa vontade de trabalhar em serviços essenciais em meio à pandemia do Covid-19 em Volta Redonda.

O exército formado por garis, frentistas, caixas de supermercados, atendentes de farmácia, mecânicos, motoboys, motoristas de ônibus, taxistas.

No exercício de suas funções, eles não medem esforços e tomam os cuidados necessários. Eles também estão na linha de frente, assim como os profissionais de saúde.

— Não podemos parar. Há pacientes que precisam de remédios contínuos para sobreviver. Realmente estamos numa guerra — disse Joana Assis de Oliveira, de 37 anos, atendente de uma farmácia.

Agora, uma nova arma que ela está usando é protetor facial de acrílico. “Aqui, ninguém ficou doente. Estamos nos protegendo”.

Todos os profissionais que estão na linha de frente, independentemente da área de atuação, estão tentando as medidas para resguardar a própria saúde.

— Faço isso nem por mim, mas por meus pais que são idosos e estão em grupos de risco — disse Juliana Martins, de 29 anos, que trabalha como caixa de uma rede de supermercados. A empresa em que trabalha instalou um protetor acrílicos em todos os caixas.

Os funcionários da coleta de lixo estão sendo orientados quanto à higienização geral dos dedos e das próprias mãos. “Mexemos com o lixo o tempo todo e precisamos desses cuidados. Fiz minha própria máscara”.

Segundo dados da pesquisa da Orbital, 55% das pessoas estão cumprindo a quarentena. Porém, os 45% são aqueles que precisam de sair na rua para manter o mínimo da cidade funcionando ou para comprar os produtos essenciais.

Volta Redonda anunciou que há na cidade 122 casos do Covid-19, sete mortos e 19 internados com suspeitas.

 


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