Por Tribuna
Uma determinação do Governo do Estado diz que os pacientes graves de Covid-19 não poderão mais ser recebidos no Hospital Regional, que fica na cidade e é administrado pela secretaria estadual de Saúde. O estado quer que os moradores recebam atendimento na rede municipal de saúde.
Desta maneira, de um dia para outro, a capacidade de ocupação dos leitos de UTI triplicou em Volta Redonda – passando de 11% pada 33%. Em número absolutos, são seis pacientes. São 102 casos de pessoas com o vírus ativo na cidade.
— Não sabemos se isso é uma questão pontual. Ou já uma deliberação por conta da nossa luta em preservar os leitos da rede municipal aos moradores — disse Samuca.
Santa Margarida
Para preservar a rede municipal, que atende outras doenças, o prefeito Samuca anunciou que o antigo hospital Santa Margarida será de referência para o tratamento para os pacientes de Covid.
Assim, a cidade teria duas unidades – a outra é o Hospital de Campanha. O Santa Margarida seria para alta complexidade e o de Campanha dos casos de enfermaria.
— Isso é para nós possamos preservar a rede como Cais do Aterrado, Conforto e a UPA do Santo Agostinho, transferindo todos os pacientes de enfermaria para o Hospital de Campanha — disse ele, que continuou
“Os leitos de UTI, que hoje estão no São João Batista, será para o Santa Margarida — disse que prosseguiu:
“Já foram entregues as obras internas e toda a parte de oxigênio. Agora, estamos agora só definindo como que será essa transferência dos leitos de UTI para o antigo Santa Margarida”.
Como esse medo de ir até uma unidade médica, o número de pessoas que morreram em casa dobrou de um ano para o outro.
— Sabemos, por enquanto, que essa doença vai permanecer por algum tempo. Temos que nos adaptar — finalizou o prefeito de Volta Redonda. (Foto: Gabriel Borges)