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Hospital Regional, em Volta Redonda, terá centro de testagem para Covid-19




O governador em exercício do Rio de Janeiro, Claudio Castro, anunciou que começará, na próxima quinta-feira (03), um processo de testagem em massa da população. Um dos centros vai funcionar no Hospital Regional  Dra. Zilda Arns Neumann, no Roma, em Volta Redonda.

Segundo ele, inicialmente serão abertos três centros, com capacidade para 1,5 mil testes por dia. Os outros dois ficarão no Hospital Estadual Alberto Torres e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Colubandê, em São Gonçalo.

-A ideia é estender para mais unidades a partir da semana que vem. Os testes RT-PCR serão agendados pelo aplicativo Dados do Bem. Além disso, o governo está ampliando o número de leitos de UTI: mais 150 leitos nos próximos 15 dias, além dos 112 que já foram abertos – disse o governador.

Ele afirmou ainda que não voltará atrás na flexibilização das medidas contra a Covid-19. Ele falou com a imprensa no Palácio Guanabara, na tarde desta terça-feira (1), ao lado do prefeito eleito, Eduardo Paes.

– Nós começamos na quinta-feira a testagem, também começa o diagnóstico precoce [com tomografia computadorizada]. Começamos em cinco locais, incluindo Rio, Baixada e São Gonçalo, para que a gente possa fazer essa testagem em massa, isolando essas pessoas, com [exame] PCR – disse Castro.

Perguntado se o Rio daria um passo atrás nas medidas de isolamento social, como fizeram os estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, por exemplo, o governador descartou tomar medidas neste sentido, alegando que haverá aumento de leitos e maior fiscalização de aglomerações. Segundo ele, é importante que a economia não seja freada.

– Estamos aumentando essa base de leitos. Mais de 40 eventos foram fechados, fiscalizamos duramente esses eventos. Essas medidas nós consideramos necessárias, para que possamos ter um bom Natal. Também com as pessoas empregadas, com a economia funcionando e a gente podendo botar comida dentro de casa – salientou Castro.

O prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes, também refutou a ideia de se fazer lockdown – que consiste em medidas restritas de circulação em vias públicas e o fechamento de estabelecimentos comerciais não essenciais – assim que ele assumir, no dia 1º de janeiro.

– Eu defendo que a gente implemente medidas que possam ser cumpridas pela população. Não me parece, diante das circunstâncias de hoje, que o lockdown seja a medida mais adequada. Primeiro temos que fazer cumprir as restrições que estão colocadas e as pessoas não estão cumprindo – disse Paes.


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