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Inquérito da polícia apura se falso médico atuou em Volta Redonda




A Justiça do Rio converteu em preventiva a prisão em flagrante do falso médico Itamberg de Oliveira Saldanha. Ele é acusado de exercer a profissão de forma ilegal, atendendo e receitando pacientes em unidades de saúde do Estado do Rio e de várias cidades.

A equipe da Polícia Civil de Volta Redonda vai investigar se o falso médico Itamberg trabalhou no Hospital Zilda Arns, em Volta Redonda. O policial explicou que soube da denúncia por meio da imprensa.

O Hospital Regional de Volta Redonda, como é mais conhecido, aparece na lista entre as 11 unidades hospitalares em que o suspeito teria exercido ilegalmente a medicina.

Audiência de custódia

A audiência de custódia foi nesta quinta-feira (20) e a decisão foi assinada pela juíza Ariadne Villela Lopes.

Itamberg foi preso após ser denunciado pelo médico Álvaro Pereira Carvalho. O profissional esteve na 12º DP (Copacabana) e abriu Boletim de Ocorrência contra uma pessoa que estaria usando seu CRM e se passando por ele.

O falso médico chegou a cursar medicina, mas por falta de dinheiro, segundo ele, não completou a formação. Itamberg atuava em UPAs, hospitais e Unidades de Saúde da Família. Ele aproveitou o documento falso para ser vacinado contra a Covid-19.

Na decisão, a juíza ressalta a gravidade das acusações contra Itamberg.

“O custodiado apresenta alto risco de reiteração delitiva, considerando as circunstância. Assim, converto a prisão em flagrante do custodiado em prisão preventiva”, destaca.

O falso médico pode ser indiciado pela morte da mãe de Jaquicelia Braga de Medeiros. A mulher morreu no dia 15 de maio, depois de ter sido atendida por Itamberg na UPA de Realengo.


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