Por Tribuna
Um grupo de amigos de Barra Mansa fez uma manifestação bem humorada para protestar contra um problema sério: a falta de prazo para o término das obras do Corredor Cultura, no Centro de Barra Mansa.
Com direito a banda musical e faixas, a festa reuniu dezenas de moradores. A obra está completando o aniversário dois anos e ainda não há previsão para o término.
A revitalização iniciou no dia 20 de novembro de 2017 e o cronograma dizia que seria 12 meses. Mas até agora nada.
Com bolo confeitado na mão, eles cantaram parabéns e fizeram pedidos:
— Nossa reivindicação é o término da obra e a liberação da rua e da calçadas para a população. Aqui é uma das poucas opções de lazer para a população. Temos que usar a criatividade para chamar a atenção da administração pública da cidade — disse Márcio “Tô que Tô”, organizador da manifestação
O projeto estava orçada em R$ 1.081.301, 82, verba do Ministério das Cidades, através da Caixa Econômica Federal. O corredor cultural fica entre o Palácio Barão de Guapi e Parque da Preguiça, no Centro de Barra Mansa.
— É uma falta de respeito do poder público. Era uma opção de lazer e de diversão. A impressão que tenho é que o prefeito de Barra Mansa (Rodrigo Drable) vai inaugura próximo a eleição para conseguir votos. O meu ele não tem — disse Brenda Valéria de Souza, moradora do Centro.
A equipe de reportagem do TRIBUNA esteve nas obras na manhã desta terça-feira (19), mas não havia nenhum trabalhador.
NOTA DA PREFEITURA
A Prefeitura de Barra Mansa, através da Fundação Cultura, entidade responsável pela preservação e manutenção dos prédios históricos do município, informa que as obras de integração do Corredor Cultural e Palácio Barão de Guapy foram atrasadas em função de trâmites burocráticos-administrativos, relacionados à repasses de recursos federais.
A Prefeitura de Barra Mansa já garantiu os recursos municipais de contrapartida necessários para garantir a liberação dos recursos federais. Contudo, não foi possível concluir a obra no prazo estipulado.
As obras são fiscalizadas por agentes da Caixa Econômica Federal e fiscais das secretarias Municipais de Manutenção Urbana e de Planejamento Urbano.
A Fundação Cultura destaca que o serviço está sendo realizado por uma empresa especializada, através de técnica adequada, recuperando minuciosamente toda a fachada, incluindo esquadrias de janelas, madeiramento, recuperação de portas e janelas, Um trabalho técnico que necessita ser feito com o cuidado adequado.