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Morte do trabalhador: Polícia investiga se empresa fornecia EPI



Por Tribuna

O corpo de Júlio Cézar Borges, 39 anos, operário morto eletrocutado num acidente de trabalho nesta sexta (26) em Volta Redonda, estava sem EPI (Equipamento de Proteção Individual). A foto mostra que Júlio estava sem capacete, luvas e botas adequadas (veja abaixo).

A vítima foi encontrada apenas com o cinto de segurança para proteger de quedas. Por essa razão que o corpo ficou pendurado no poste de iluminação – os bombeiros precisaram utilizar a escada giratória para a retirada de Júlio.

O acidente, que ocorreu na beira da BR-393, no bairro Santo Agostinho, está sendo investigado pela Polícia Civil de Volta Redonda (93° DP). Entre os pontos, está se a Mega Flash, empresa de instalação de internet, fornecia EPI aos seus funcionários de manutenção.

A empresa, que é de Magé, na Baixada Fluminense, ainda não se manifestou sobre a morte do funcionário.

Leonardo Andrade, advogado trabalhista, explica que o fornecimento dos EPI e a fiscalização da utilização do equipamento são de responsabilidade do empregador.

“As empresas precisam ter também técnicos de segurança de trabalho nos setores de periculosidade”, explica o jurista.

No momento da publicação desta reportagem, ainda não havia horário do velório e nem do enterro de Júlio. Evangélico, ele era casado e tinha dois filhos crianças.


2 Comentários

    • Triste 08:51

      Os sentimentos a família…

    • Neves 07:47

      Trágico.
      Funcionário sem roupa de ATPV sem luva e sem botina adequada.
      Essas empresas ganham contrato por baixo custo e colocam a vidas dos seus colaboradores em risco.

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