Destaque 1 Volta Redonda

Mulher de 34 anos e idoso são as novas vítimas em Volta Redonda



Uma mulher de 34 anos, que tinha uma doença respiratória crônica, e um idoso de 64 são as novas vítimas do Covid em Volta Redonda. Agora, o município chega a 57 óbitos pelo vírus.

As informações foram passadas pelo prefeito Samuca Silva, em live na noite desta quarta-feira (17). Dos 27 leitos de UTI, na rede municipal, apenas um está sendo ocupado na cidade.

– Os pacientes estão chegando mais graves nas unidades de saúde. Em 26 de maio, tínhamos 30 óbitos. Agora, são 57 em menos de um mês. Por isso que fechamos uma parceria com a UFRJ — disse Samuca.

UFRJ e prefeitura 

O infectologista Edimilson Migowski, professor de medicina e pesquisador da UFRJ, disse que começará um estudo com os pacientes com Covid, em Volta Redonda.

A prefeitura de Volta Redonda, em parceria com a UFRJ, vai promover nos próximos dias uma ação de conscientização à população sobre o novo coronavírus quanto aos sinais e sintomas.

De acordo com o infectologista, a população vai fazer o contato com o serviço público de saúde, respondendo a um questionário.

Caso o resultado aponte para uma provável contaminação pelo novo coronavírus, o paciente não precisará sair de casa, pois o medicamento será enviado em domicílio para ele.

“O objetivo é evitar a transmissão do vírus para outras pessoas”, informou o professor, em entrevista à emissora de São Paulo.

Ele acrescentou que o paciente será monitorado e, se ocorrer algum tipo de agravamento de seu quadro de saúde, os médicos poderão fazer uma intervenção precoce, evitando a evolução para uma situação mais crítica, que possa levar à morte precocemente o paciente.

Assim, o fluxo natural de pessoas nos hospitais deixa de existir, continuou o especialista. “Então, as prefeituras podem se dar ao luxo de abrir a economia e flexibilizar o comércio, desde que aumente ainda mais o monitoramento”, ressaltou.

Na manhã desta quarta-feira (17), O prefeito Samuca Silva disse que o convênio com a UFRJ deverá ser firmado ainda nesta semana.

“Volta Redonda talvez seja a primeira cidade do Brasil a receber este tipo de tratamento, que é voltado aos casos mais leves. Este estudo da universidade foi efetuado com vários pacientes que tiveram o vírus se manifestando de forma leve e o resultado foi espetacular. Este tratamento será efetuado para quem quiser, nos nossos centros de triagem. Estamos comprando os medicamentos através da licitação”, disse ele.

 


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