Por Geraldinho do Gelo
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) fez um levantamento revelando que 34,4 milhões de lares brasileiros são sustentados por mulheres. Esse número representa quase metade dos domicílios e, de acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) os números continuarão crescendo a cada ano.
O Ipea acompanha essa evolução. Em 1995, apenas 25% dos lares brasileiros eram sustentados por mulheres. Em 2018, passou a ser de 45%. A razão para este aumento foi o crescimento da participação feminina no mercado de trabalho.
Luana Simões, pesquisadora do Ipea, em matéria publicada no site www.noticiasconcurso.com.br afirmou que “as mulheres ocupam um espaço cada vez maior do mercado de trabalho e vêm alcançando maiores remunerações, apesar de a desigualdade salarial entre gêneros ainda persistir. Por isso, contribuem cada vez mais com a renda das famílias”.
No dicionário feminino não existe a palavra “desistir”. Qualquer dificuldade encontrará na mulher a força do trabalho e da capacidade. Afinal, as mulheres são ousadas criando oportunidades. Há muitas profissões que, mesmo antes do domínio dos homens, as mulheres exercem com maestria.
No mundo financeiro, no agronegócio, no comércio, na indústria, no terceiro setor, na educação, nas mídias sociais, nas tecnologias, segurança cibernética, laboratórios de pesquisa, no mundo político, nas forças armadas, a presença feminina está cada dia mais em crescimento.
A regra básica para todas as mulheres avançarem no mercado de trabalho é usar a sensibilidade para saber a hora certa de colocar um assunto e saber que a palavra “desistir” não está no seu dicionário.
Geraldinho do Gelo é empresário.