Por Tribuna
Em entrevista à rádio Nova Sul Fluminense, o prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, disse que os ônibus lotados são “um impeditivo para volta do comércio”.
A declaração foi feita na manhã desta quarta-feira (22) após reclamações de ouvintes da emissora sobre a demora do ônibus e a aglomerações neles.
Os bairros Padre Josimo, Açude e Siderlândia são as linhas com maior número de reclamações.
— Os comerciantes têm também que pressionar (o Sindpass – Sindicato Patronal das Viações) para reabertura. Se com as restrições, há registro de ônibus. Imagina com a flexibilização do comércio — disse Samuca, que na semana passada classificou com um ato criminoso das empresas de ônibus e que vai denunciar ao Ministério Público e Justiça.
— Já notificamos, já multamos. Não está adiantando. Vamos denunciar à Justiça e ao Ministério Público porque os responsáveis (pelas empresas) têm que fazer a sua parte também — enfatizou.
Samuca reforçou que não houve nenhuma orientação de restrição de horário das linhas de ônibus. “Não é hora de pensar em lucro. Temos que pensar na saúde dos trabalhadores que estão em serviços essenciais”.
Ele pediu que a população continue denunciando e enviando fotos para serem usados em processos judiciais. Ele voltou a dizer que sobre os seis eixos que norteiam a flexibilização gradual do comércio. “Caso os números aumentem, vamos fechar o comércio de novo”. As medidas de restrições vale até o dia 27. Os eixos apontados por Samuca são:
1 – Que não aumente em 5% o número dos casos suspeitos para confirmados a cada dois dias;
2 – Que os leitos dos hospitais com pacientes da Covid-19 não ultrapassem 50% da ocupação;
3 – Que o número de leitos do Hospital de Campanha, no Estádio Raulino de Oliveira, não ultrapassem 70% de ocupação;
4 – Que o grupo de risco, principalmente idosos, permaneça em casa, em isolamento social;
5 – As aglomerações continuarão proibidas em estabelecimentos, eventos também seguirão proibidos;
6 – E uso obrigatório de máscaras.