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Paty: Seis paraguaios são libertos de trabalho análogo à escravidão




Seis paraguaios foram libertados do trabalho análogo à escravatura em Paty de Alferes nesta quarta-feira (24). Eles estavam atuando numa fábrica clandestina de cigarro, que fica no distrito de Avelar. Os trabalhadores foram liberados pelos policiais militares e civil.

Um homem – que provavelmente era o responsável pelo local – realizou dois disparos de arma de fogo e, logo em seguida, fugiu por uma área de mata. Os paraguaios os seguiram, mas foram resgatados. Mas, o autor dos disparos não foi encontrado pelos agentes.

A fábrica, que os policiais chegaram após um trabalho de inteligência após uma denúncia, estava instalada dentro de um galpão e, no local, havia mais de um milhão de cigarro de maços já produzidos prontos para a venda. Eles utilizavam duas máquinas na linha de produção.

Além disso, foi havia um caminhão-baú para realizar o transporte e matérias primas para a fabricação do produto falsificado.

ESCRAVIDÃO

Os paraguaios foram atraídos para o Brasil para trabalhar legalmente no país. Porém, quando chegavam, eles eram colocados numa van com capuz – que era retirado apenas quando chegava na fábrica e avisado quando seria o serviço prestado. Eles tinham os celulares recolhidos.

Contam eles que, em toca do trabalho, eles só recebiam alimentação e moradia – nenhuma renumeração financeira, o que caracteriza trabalho análogo à escravatura. O delegado de Miguel Pereira, responsável também por Paty de Alferes, fará contado com o consulado do Paraguai.


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