Por Tribuna
Não basta acompanhar durante todo o ano os estudantes nas aulas. Tem que sentir o que eles sentem nas cinco horas de prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
É isso que fez o professor Paulo Ricardo Cardoso, do Vestibular Cidadão de Volta Redonda. Nos dois domingos, ele enfrentou a prova.
“A ideia é viver a experiência deles. É diferente que a gente pegar a prova em casa, resolver as questões e passar aos alunos. Quis sentir o que eles sentem: o horário para chegar, horário para sair, o calor da sala de aula, a pressão”, disse o professor.
Voluntário há dez anos no curso pré-vestibular do MEP (Movimento pela Ética na Política), Paulo Ricardo acredita que a presença de conhecidos no momento da prova trás conforto aos alunos: “A mensagem é que estamos no mesmo barco. Isso trás conforto e tranquilidade para eles enfrentem a maratona de provas”, disse.
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Em Volta Redonda, foram três pontos de prova: na UGB (Universidade Geraldo Di Biase) e na Fasf (Faculdade Sul Fluminense), além do campus da UFF do Aterrado.
No segundo dia de prova, apenas uma aluna perdeu o horário. Na maneira geral, segundo os organizadores, o exame foi tranquilo.
Nesta próxima semana, o Vestibular Cidadão fará uma análise da prova e de como foi aplicação em Volta Redonda. (Colaborou: José Maria da Silva, Zezinho).